Na data de hoje, há 21 anos, a política brasileira perdeu um dos seus maiores líderes,
LEONEL BRIZOLA.
Me lembro bem dos momentos que antecederam esse dia triste. Na véspera estávamos reunidos em seu apartamento com Rosinha, Clarissa, o ex-governador Moreira Franco, Fernando Lopes e Carlos Lupi. Tratávamos de uma aliança que lançaria BRIZOLA prefeito do Rio. Porém, no dia seguinte, quando eu e Rosinha assistíamos ao lançamento do filme sobre a vida de Pelé no Teatro Municipal do Rio, recebi um telefone avisando que BRIZOLA havia sido levado às pressas para o Hospital São Lucas. Quando cheguei, já havia falecido.
Foi o político mais apaixonado pela educação que conheci. No Rio Grande do Sul, construiu as Brizolestas e no Rio, os Cieps.
Leonel Brizola fundou o PDT (Partido Democrático Trabalhista) em 17 de junho de 1979, no contexto da redemocratização do Brasil após o regime militar. Na época, Brizola estava no exílio e tentou recuperar a sigla PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), que havia sido o partido de Getúlio Vargas e João Goulart. No entanto, o governo militar entregou a sigla a Ivete Vargas, sobrinha de Getúlio e aliada do regime. Diante disso, Brizola fundou o PDT como herdeiro do trabalhismo histórico, reunindo antigos militantes do PTB e aliados do presidente deposto João Goulart.
Brizola nasceu em 22 de janeiro de 1922, portanto, ele tinha 57 anos quando fundou o PDT, em 1979.
Foi o maior nacionalista e patriota que conheci. Apesar de ter sido vice de Lula, sempre desconfiou do PT, a quem chamava de "UDN de macacão." ou " a esquerda que a direita gosta."
Ficou 15 anos no exílio.
O Brasil, hoje, não tem uma liderança com o respeito internacional que BRIZOLA alcançou.
Fui seu secretário e continuo trabalhista e nacionalista, dentro da visão de um BRASIL para os brasileiros.
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