A prefeitura do Rio de Janeiro autorizou a construção irregular de uma mansão situada à Rua Felippe dos Santos Reis, número 166, na Barra da Tijuca, de propriedade do presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Sr Gustavo Pimenta. Mesmo tendo sido notificada, a prefeitura fez vista grossa ao avanço ilegal da construção, o que além de ser um privilégio indevido, traz prejuízo de mais de R$700 mil os cofres municipais pois fere a planta apresentada À Secretaria de Obras do Município.
A decisão da SMTU, datada do dia 07/03/2025, foi arquivar a denúncia alegando que “Em vistoria externa não foi possível identificar obras em andamento no local. Cabe ressaltar que, sendo obra de reforma, a mesma é isenta de licença.” Em nenhum momento, a secretaria ventilou a existência sequer de obra no local, embora a mansão possa ser vista na fotografia que mostraremos mais adiante em nosso Blog.
O prefeito Eduardo Paes é amigo do presidente da Vale. O fato soa mais estranho ainda porque há algumas semanas, nos mesmos moldes da infração cometida, o secretário municipal Gustavo Guerrante demoliu parte de uma oficina de automóveis que estava sendo construída de forma irregular. O mesmo ocorreu com parte do restaurante Fronteira, também demolido, situado à Avenida Armando Lombardi, pelas mesmas irregularidades perpetradas pelo senhor Gustavo Miranda. Ocorre que um é dono de oficina. O outro, de um restaurante. E o caso da maior ilegalidade, não punida, é do presidente da Vale do Rio Doce.
A régua de Eduardo Paes não é a mesma quando se trata dos seus amigos ricos ou pequenos empresários que não tem a quem recorrer.
Vejam abaixo o documento solicitando providências à prefeitura do Rio, inclusive com registro no protocolo.

Percebam o que diz o relatório de informações urbanistas da prefeitura sobre a casinha do presidente da Vale.







Como perceberam, Eduardo Paes é um gigante diante dos barracos dos pobres mas é um anão diante das mansões de seus amigos bilionários.
“Vale” a reflexão para o povo do Rio