Reprodução Portal G1
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O Réveillon do Rio teve tiroteio, pânico, corre-corre e 12 pessoas baleadas. Teve ainda arrastões nas areias de Copacabana, assaltos, roubos e furtos. O número de banheiros químicos não era suficiente – um para cada 7,5 mil pessoas. Tempo médio de espera: 40 minutos na fila. E pra piorar uma grande desorganização nas delegacias dos bairros, que deixaram os documentos recuperados, como cartões de crédito, passaportes, identidades e carteiras de habilitação, jogados no chão sem qualquer tipo de controle. Por fim, muita reclamação de turistas e cariocas e da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira do Rio de Janeiro, que considerou a desorganização péssima para a imagem da cidade.

E aí vem o prefeito Eduardo Paes dizer que a festa de Réveillon em Copacabana foi um tremendo sucesso, um orgulho para o Rio, e que o tiroteio não passou de um caso isolado.

Será que Eduardo Paes passou mesmo a virada do ano na Praia de Copacabana? Será que ele assistiu as cenas deprimentes de turistas procurando seus documentos no chão das delegacias? Com certeza, Paes não precisou utilizar um dos 300 banheiros químicos colocados à disposição das 2,3 milhões de pessoas.

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