Reprodução da coluna de Claudio Humberto
Reprodução da coluna de Claudio Humberto


Logo que surgiu a história da CPI para investigar Carlinhos Cachoeira e seus envolvimentos com políticos pedi ao PR para ser indicado como representante do partido. Não houve nenhum veto por parte do PR como sugere a nota do jornalista Claudio Humberto.

No dia seguinte que meu nome começou a circular como de possível integrante da comissão, recebi um telefonema do principal manda-chuva do partido dizendo com todas as letras: “O Palácio do Planalto não quer o seu nome, acha que você é muito independente e difícil de ser controlado. O que fazemos agora?”. Disse-lhe então que minha posição estava mantida e que não abria mão de ser integrante da comissão. Ontem fui surpreendido com a indicação de dois colegas do PR, os deputados Ronaldo Fonseca e Maurício Lessa, o primeiro do Distrito Federal, terra de Agnelo e o segundo de Alagoas.

Por que será que o governo da presidente Dilma tem tanto medo que eu participe da CPI do Cachoeira?

Apenas para refrescar a memória, na CPI do Mensalão as principais revelações acabaram surgindo de deputados que não eram integrantes da comissão. Para quem não sabe nas audiências da comissão primeiro participam os membros titulares, mas em seguida todos os parlamentares podem perguntar e requisitar documentos e informações.

Podem tirar o cavalinho da chuva. Estarei lá na CPI firme e forte, doa a quem doer.


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