Carlos Miranda, amigo de infância e operador do esquema de corrupção liderado por Sérgio Cabral no Rio de Janeiro, afirmou à Justiça Federal nesta segunda-feira que o empresário Arthur Soares Filho, o Rei Arthur, pagou US$ 2,5 milhões (cerca de R$ 9,2 milhões) para que quatro dirigentes africanos votassem no Rio de Janeiro para ser sede da Olimpíada de 2016. Miranda disse ter ouvido a informação do próprio Cabral durante uma conversa no pátio do presídio no começo de 2017. Nessa época os dois estavam presos em Bangu.

Rei Arthur, Cabral, o ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) Carlos Arthur Nuzman e o ex-diretor de marketing do COB Leonardo Gryner são todos réus da Operação Unfair Play, deflagrada pela Polícia Federal e o Ministério Público Federal em outubro de 2017.

Comentários

22/05/2018

05:46

Daniel - Tijuca

Eduardo Paes, o Nervosinho das planilhas de propinas da Odebrecht, praticou muitos "malfeitos" com o dinheiro do Porto Maravilha, BRT's, reajuste de passagens para a Fetranspor, TransOlimpica... Em qualquer lugar meridianamente sério, já estaria numa cela em Bangu 1.

23/05/2018

11:53

Maria Eduarda - Eleições 2018

Com essa nova norma que diz que "o candidato poderá usar recursos próprios em sua campanha", já tem muita gente alertando na rua e muito preocupado com a candidatura se vier do ex-prefeito Eduardo Paes (MDB), aliado de Cabral, Picciani, Melo e Pezão (MDB).