O marqueteiro do PMDB-RJ Renato Pereira entregou na sua delação não apenas Sérgio Cabral, Eduardo Paes, Pezão e Pedro Paulo. Também contou o esquema montado em 2015 com o deputado federal Leonardo Picciani, atual ministro do Esporte, que queria 4,5% dos contratos de publicidade do Ministério da Saúde, controlado pelo PMDB. Na negociação, o publicitário diz que a propina ficou acertada em 3% dos contratos. Deve ser a tal "taxa de oxigênio".
Leonardo Picciani, é claro, nega tudo e chama de "fantasiosa" a delação de Renato Pereira. Admitiu ter se encontrado com o publicitário, mas vejam que coisa, não consegue lembrar quando, onde e quem intercedeu para que se reunisse com Renato. É um caso de amnésia seletiva.