Mário Covas e Franco Montoro
Mário Covas e Franco Montoro
Esta semana foi criado dentro do PSDB o "Movimento Mário Covas", liderado pela nova geração que não aceita que o PSDB continue atrelado ao governo Michel Temer, muito menos subordinado a Aécio Neves, que passou o bastão do partido ao senador Tasso Jereissati, mas ainda dá as cartas nas bancadas da Câmara e do Senado. Os economistas tucanos, pais do Plano Real, Edmar Bacha, Elena Landau, Gustavo Franco e Luiz Roberto Cunha, divulgaram carta onde cobram a saída do PSDB do governo ou então pretendem desfiliar-se. A participação efetiva no governo Temer, a proteção ao presidente para escapar da denúncia por corrupção passiva, o escândalo das propinas de Aécio Neves, além da Lava Jato, que atingiu entre outros, José Serra e Geraldo Alckmin estão esfacelando a base popular de apoio do PSDB.

Mário Covas e Franco Montoro estão para o PSDB como Ulysses Guimarães para o PMDB. Os dois partidos usam os nomes de seus fundadores que construíram uma reputação a toda a prova. Mas não adianta. Nenhuma das duas agremiações políticas guarda os princípios desses seus fundadores. São dois partidos voltados para seus próprios interesses, muitas vezes escusos, adeptos do fisiologismo, do "toma lá, dá cá" por cargos e vantagens. O PSDB está para o PMDB como o PMDB estava para o PT nos governos Lula e Dilma. E não adianta mais adiante deixar o governo para nas eleições de 2018 tentar convencer o eleitorado de que não teve nada a ver com o governo Temer. Os dois são sócios na vergonha que é esse governo, nas tramas para abafar a Lava Jato e proteger acusados de corrupção, seja Temer ou Aécio.



Comentários

06/08/2017

09:01

Noemia - Rio de Janeiro

O PSDB precisa parar com isso porque se continuar nessa vai virar um partido covarde igual o PMDB, ou seja, covarde de não querer lançar candidato para concorrer para Presidente da República.