O novo ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, que já foi da equipe de Eduardo Paes, escolheu para o cargo de diretora do Departamento de Desenvolvimento Institucional do ministério, Cláudia Cabral, irmã do ex-governador Sérgio Cabral, preso em Benfica, respondendo a 11 processos da Lava Jato, e já condenado em outro por Sérgio Moro a 14 anos e dois meses de prisão. Mas não é só. Quem também vai ocupar um cargo é Ricardo Cota, ex-secretário de Comunicação de Cabral, que foi levado para a Ancine quando o atual ministro assumiu a direção da agência. Cotinha, como é chamado, era assessor. Aliás, Ricardo Cota é sócio de Cabral e do seu laranja, Avestruz, na empresa SCF Comunicação e Participações, que era usada, segundo o MPF, para Cabral lavar dinheiro.