O MP Financeiro da França já comprovou que três dias antes da escolha da cidade-sede das Olimpíadas de 2016, uma empresa sediada em Miami, a Matlock Capital Group, que pertence ao Rei Arthur, o empresário Arthur Cesar de Menezes Soares Filho, fez um depósito de US$ 2 milhões, favorecendo membros da família de Lamine Diack, então presidente da Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf) e membro do COI. Com o voto de favorável ao Rio, dado por Lamine Diack, senegalês, os demais delegados africanos o acompanharam. Para o MP Financeiro francês é uma evidência de que a escolha do Rio pode ter sido comprada, através de corrupção, e vai mais longe, investiga a existência de um pacto de corrupção em torno dos Jogos de 2016, que envolveria as obras públicas com as quais o governo brasileiro se comprometeu junto ao COI. Ou seja, o Rei Arthur, Sérgio Cabral, Eduardo Paes e empreiteiras, todos juntos e misturados de olho nos bilhões das obras olímpicas. É vergonhoso!