Louvável, ainda que atrasada, a iniciativa do MP Estadual de entrar com Ação Civil Pública contra 30 pessoas, entre elas o ex-governador Sérgio Cabral, o ex-secretário de Transportes, Júlio Lopes e empreiteiras que participaram do consórcio da Linha 4 do Metrô, pedindo o ressarcimento de R$ 3 bilhões pela roubalheira praticada. Mas tem uma coisa que realmente não dá para entender.
O último aditivo ao contrato da Linha 4, no valor de R$ 850 milhões, foi assinado em 29 de dezembro de 2015. Esse aditivo é tão escandaloso que deixou brecha para outro, por conta da estação da Gávea, que ainda não foi concluída. Na época o governador era Luiz Fernando Pezão.
Então fica a pergunta óbvia no ar: Por que Pezão foi poupado pelo MP Estadual? E por que nenhum veículo da imprensa do Rio fez esse questionamento? Não dá para entender.