É uma situação constrangedora, surreal. Um presidente da República acuado por um bandido, condenado a mais de 15 anos de prisão. Mas é a realidade. Temer, com o perdão do trocadilho, teme o que Cunha pode vir a contar. Cunha enviou uma carta, direto do presídio, onde desmente Temer sobre a reunião, que segundo a delação da Odebrecht, o atual presidente teria pedido US$ 40 milhões. E em vez de Temer rechaçar o que Cunha disse, lhe deseja "a maior felicidade". Isso que é medo.