Reprodução da Folha de S. Paulo
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Para preservar Michel Temer e tentar poupá-lo na ação que corre no TSE, que pode cassar a chapa Dilma - Temer, a estratégia é jogar aos leões, no caso à Justiça, o ministro licenciado da Casa Civil, Eliseu Padilha. Se o grande amigo de Temer, assessor especial da Presidência, José Yunes diz que serviu de "mula involuntária" de Padilha no episódio do pacote deixado pelo doleiro Lúcio Funaro, podemos dizer que o ministro licenciado agora vai servir de "bucha". Como eu já havia previsto aqui no blog, Eliseu Padilha não retornou hoje ao cargo, prorrogou sua licença até o final desta semana, e não foi por motivos de saúde, pela recuperação da cirurgia da próstata. O Palácio do Planalto quer ver qual vai ser a reação polícia, uma vez que o Congresso retorna ao trabalho amanhã. Mas o problema de Padilha não se resume à delação da Odebrecht, a Andrade Gutierrez também delatou situação semelhante sobre pedido de dinheiro, que teria ocorrido no Palácio do Jaburu, residência do então vice-presidente Michel Temer, e que teria sido efetivado através do ministro hoje licenciado. Já tem gente dentro do próprio PMDB apostando que Padilha não voltará mais ao Palácio do Planalto. Vamos ver quanto tempo ele vai ter de sobrevida política.

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