Francamente os advogados de Wilson Carlos, um dos cabeças da quadrilha de Sérgio Cabral, atualmente preso em Curitiba, deve pensar que o juiz Sérgio Moro é ingênuo. Dizer que gastos de R$ 2,1 milhões no cartão de crédito de Wilson Carlos foram "gêneros para família" comprados por uma "dona de casa", no caso a mulher dele, é inacreditável. "Gêneros" de R$ 2,1 milhões? O curioso é que entre esses "gêneros" constam na fatura do cartão de Wilson Carlos o aluguel de limusine, compras de roupa em lojas de grife famosas e restaurantes caros. Era uma farra a vida da quadrilha de Cabral, todo mundo achava que ia durar para sempre, mas agora, um a um, estão todos indo parar atrás das grades.