Nos bastidores da ALERJ vários deputados já admitem que na volta do recesso de final de ano, em fevereiro, o impeachment de Pezão será discutido e haverá pressão sobre o presidente da Casa, Jorge Pìcciani para abrir o processo contra o governador. Já há até deputados aliados do governo que reconhecem que a situação do governador é insustentável. E com tudo o que está para vir à tona, Pezão ficará ainda mais enfraquecido. Caso o impeachment de Pezão vá adiante, Dornelles renunciaria para que a ALERJ eleja de forma indireta o novo governador. O fato é que Dilma sofreu impeachment por muito menos do que Pezão fez. Pezão também recorreu à pedaladas fiscais, como Dilma, mas além disso só para citar uma situação que a lei prevê o impeachment, não foi cumprida a obrigação constitucional de gastos com a saúde. Além disso tem a roubalheira que quebrou o Estado. Alguns deputados andam dizendo que não querem se queimar com a população, já basta tudo o que foram obrigados a aprovar para atender Pezão, senão não conseguem se reeleger em 2018. Assim o impeachment de Pezão poderia servir para limpar a barra deles.