No 1º turno Marcelo Freixo conseguiu se aproximar de Crivella que venceu com uma vantagem de 9 pontos percentuais nos votos válidos. Observem que na primeira pesquisa do 2º turno (Datafolha) a situação era: Crivella com 62% e Freixo com 38%. Passados 17 dias da propaganda eleitoral, Crivella tem 63% e Freixo aparece com 37%. Ou seja depois do bombardeio da intolerância religiosa, mesmo com apoio total da Globo, da Veja e outros veículos, Crivella subiu um ponto em relação ao início do 2º turno e Freixo caiu um ponto. Hoje Crivella tem 26 pontos de vantagem.
Por outro lado o levantamento do instituto Paraná Pesquisas, divulgado na segunda-feira, mostra que 55% dizem que não votam em Freixo de jeito nenhum e 39% dizem o mesmo sobre Crivella. A rejeição a Freixo mais do que dobrou em relação ao 1º turno.
A verdade é que Freixo, seduzido pelo apoio e poder da Globo, assim como de marqueteiros do PMDB, acreditou que fazendo o jogo deles atropelaria Crivella. Para tanto aceitou jogar a ética - tão autopropagada - na lata do lixo. E o que ganhou com isso? Nada, só perdeu. É o que mostram as pesquisas a três dias do 2º turno.