Durante a campanha do 1º turno, o prefeito Eduardo Paes repetia a toda hora que a situação financeira da prefeitura era confortável. Mas isso foi só até Pedro Paulo ser derrotado pelos eleitores cariocas e nem ir para o 2º turno. Logo depois começou a vir à tona a situação nada "confortável" das finanças da cidade do Rio. Paes já mandou demitir milhares de terceirizados que prestavam serviços ao município, extinguiu 4 secretarias, não paga a conta de luz, e agora 26 empreiteiras, responsáveis por dezenas de obras, revelaram que receberam ordem da prefeitura para suspender os trabalhos, além de terem R$ 700 milhões a receber que não foram pagos. Claro que hoje o Globo, que recebe milhões em publicidade da prefeitura, estampa na primeira página a defesa de Paes. A verdade é que o mandato de Paes só termina no dia 31 de dezembro, mas sua gestão já acabou. O próximo prefeito não vai encontrar nenhuma situação financeira confortável, muito pelo contrário.