Michel Temer vai precisar de muitos jantares com Aécio Neves e os tucanos, que cada vez mais desconfiam das suas intenções. Passado o impeachment, com a efetivação no cargo, será uma nova fase para o governo Temer. Já está decidido o lançamento do programa "Cheque Reforma", que prevê ajuda de R$ 5 mil a famílias do Minha Casa, Minha Vida ou que recebem o Bolsa Família. Além disso o Palácio do Planalto decidiu que vai investir na imagem de Temer, que atualmente está lá embaixo. Fora isso há os reajustes a categorias, entre eles o aumento dos ministros do STF, que provoca efeito cascata nos estados. Por tudo isso transparece que Temer está de olho na eleição de 2018, embora jure todos os dias, e ninguém acredite, que não será candidato à reeleição. Se Temer não agir para valer pela reforma fiscal e não segurar os gastos do governo, o PSDB vai pular fora do governo. Nas rodas de políticos já se fala em prazo para os tucanos abandonarem Temer.