Vejam o que acontece quando o PMDB coloca a mão em alguma coisa. O ufanismo da mídia nacional passou longe desse problema. Na contramão do que acontece na maioria dos países que têm pretensões de medalhas olímpicas, o Brasil afrouxou o controle antidoping de seus atletas. Para a Olimpíada do Rio não foram feitos exames no mês anterior às competições, como é recomendável. E por que isso aconteceu? Ora, porque o PMDB entrou na história. O ministro do Esporte, Leonardo Picciani nomeou para presidir a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, o ex-judoca Rogério Sampaio, que se filiou ao PMDB e pretende ser candidato a deputado, por São Paulo, nas eleições de 2018. Nada contra um atleta que foi medalha de ouro na Olimpíada de Barcelona (1992), mas tem que fazer o jogo do PMDB. A alegação é que não houve tempo para fazer licitação para os exames antidoping dos atletas brasileiros, mas especialistas internacionais dizem que foi uma opção para facilitar mais medalhas. Me lembro de um propaganda do PMDB, onde Michel Temer aparecia dizendo: "Onde tem PMDB, tem um Brasil forte". Infelizmente onde tem PMDB, bem, vocês sabem...