Todo mundo fala da necessidade de reforma política. Mas daí a agir para aprovar a reforma vai uma grande distância. O PSDB apoiou Rodrigo Maia para presidência da Câmara colocando como uma das condições a instituição da cláusula de barreira para diminuir o número de partidos e o fim das coligações proporcionais. Só que uns defendem as mudanças para a eleição de 2018, mas outros querem só em 2022. Temer, Aécio e Rodrigo Maia querem que a reforma ande para a frente. No próximo mês pode ser criada uma comissão especial na Câmara para debater a reforma política. Mas dificilmente será aprovada alguma coisa este ano. Temos a Olimpíada, depois as eleições municipais e o ano estará no fim. Este ano teremos 35 partidos disputando a eleição, sendo 28 com representação no Congresso Nacional. Na próxima eleição, em 2018, se não houver a reforma devem ser ainda mais partidos, porque várias siglas novas estão em processo de recolhimento de assinaturas.