No próximo ano, no final do primeiro semestre, quando as obras olímpicas estiverem concluídas 35 mil operários serão dispensados no Rio de Janeiro. Ao final das Olimpíadas, em agosto, outros milhares de trabalhadores de empresas que prestam serviço ao evento também perderão o emprego. E para onde vão? O que vão fazer? No caso dos operários milhares vieram de outros estados. É necessário que o governador Pezão e o prefeito Eduardo Paes comecem agora a articular com o governo federal um plano para depois das Olimpíadas. Senão as ruas do Rio de Janeiro vão ser a única alternativa de moradia para milhares de operários, que não vão ter nem como regressar aos seus estados. Mas infelizmente, Pezão e Paes só sabem falar de "legado olímpico", não planejam nada.