A matéria que a revista Veja desta semana trouxe sobre os negócios imorais do escritório de advocacia de Adriana Ancelmo, mulher do governador não é novidade para os leitores do blog. Como poderão ver nas reproduções abaixo, a mistura de negócios públicos e privados que faz de Adriana Ancelmo uma das advogadas que mais fatura no Rio de Janeiro foi amplamente noticiada aqui, em 2010. O pequeno escritório de Adriana que até 2006 tinha três advogados e poucos clientes, desde a posse de Cabral cresceu mais que qualquer outro no Rio de Janeiro, só com clientes que têm negócios com o governo Cabral: OI / Telemar, Supervia, Metrô Rio, Facility, Light, entre outras.
A única novidade da reportagem da Veja - reproduzida abaixo - é que três desembargadores antes de serem nomeados por Cabral foram chamados ao escritório de Adriana Ancelmo e só depois da conversa com a Primeira-Dama é que a nomeção foi publicada no Diário Oficial. Fato gravíssimo, registre-se.
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Abaixo mostro que já em 2010 denunciei além dos contratos, que até no site do escritório de Adriana era apregoado que "prestava assessoria em licitações", ou seja fazia lobby e se metia em negócios com dinheiro público. Depois da denúncia mudaram o site.
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Agora a matéria da Veja preserva o apresentador Luciano Huck. Também denunciei aqui em primeira mão que Luciano Huck construiu sua mansão de Angra dos Reis em área de proteção ambiental e para resolver o seu problema com a Justiça contratou o escritório de Adriana Ancelmo. Logo depois, Cabral assinou um decreto especial liberando a área da mansão para construções. Entre os ambientalistas ficou conhecido como o Decreto Luciano Huck. Isso não foi mostrado pela Veja.
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